Elzi Lopes, mamãe de trigêmeos:
“Aqui são três, imagina, eles são meninos. Comem muito bem, dá gosto de ver. Tem que ficar de olho no cocô. Às vezes falam, às vezes não falam. Às vezes: ‘Mamãe, fiz cocô’. Se eu piscar, fez cocô, e brinca, que eles sobem, pulam, eles usam isso aqui de pula-pula. Tinha um com cocô, saiu alguns cocozinhos. Quando eu vim da cozinha, falei, gente! E o Igor sentado do lado assistindo a Galinha, e o Vitor cantando e pulando. O Arthur de pé. Eu disse: ‘O que é isso?’ O Igor falou: ‘Cocô, mamãe’. ‘Não se mexe!'”
“Aí, tudo bem, passou. Passaram dois dias, comeram carne moída nesse dia. Aí, às vezes cai um pouquinho, às vezes fica um ou outro coladinho assim no shortinho. Na hora de sair, né? Eu vim lá de dentro, tava tudo certo, né? O Arthur parou, me chamou, ‘mamãe’, apontou assim para a carninha, ‘cocô, mamãe!’ Aí eu: ‘De quem será?’, fui lá perto. Era carne moída. Ai, meu Deus, será que meu filho ficou com trauma do jeito que eu fiz aquele dia? Meu Deus, fiquei pensando, né?”
Texto extraído e adaptado da conversa com Elzi Lopes para o Ninho das Mães.